quarta-feira, 25 de março de 2009

Relatórios individuais - 2º Período

Relatório da Marisa:




Introdução


Neste 2º período, optámos por um subtítulo muito falado desde há muito na história e que já trouxe muitas consequências, sendo a principal e pior, a morte. Abordámos então todos os distúrbios alimentares conhecidos:

1. Anorexia;
2. Bulimia;
3. Ortorexia;
4. Crises de voracidade alimentar;
5. Vigorexia;

E também algumas doenças que provém destes:

1. Colesterol;
2. Diabetes;
3. Obesidade;
4. Hipertensão arterial;
5. Anemia.

No meu ponto de vista, neste período evoluímos um pouco em relação ao período passado pois, já sabemos melhor em quais pontos temos de nos centrar mais, e quais as tarefas que temos que realizar. Também já estamos mais à-vontade na elaboração do trabalho em relação ao período passado visto que, o outro período foi a primeira vez que efectuámos um trabalho que não é apenas um trabalho escrito. A actualização do blog, actualmente, é feita com mais naturalidade do que logo no inicio do ano lectivo.
Resumidamente, penso que estamos a evoluir positivamente!



Trabalho realizado


Mais um período está a terminar e mais um subtítulo concluído. Posso dizer que este período, tal como o período passado, correu muito bem e o trabalho evoluiu na medida em que nós estávamos à espera.
Sinceramente, no início deste tema, estava com um certo receio que neste 2º período não conseguíssemos concluir o trabalho a tempo pois, a meu ver, este subtítulo é o que engloba mais itens. Felizmente já está pronto! É claro que para tal acontecer, ambos os elementos do grupo não puderam fugir as suas responsabilidades e tiveram que cumprir as planificações propostas a cada mês.
Em termos de metodologia, verdade seja dita, não havia grandes métodos entre nós. Pelo facto de só sermos duas, achámos que não valia a pena impor demasiadas regras entre nós. Em vez disso, optámos por dividir o trabalho e encarregarmo-nos por partes diferentes. De certo modo fomos mesmo obrigadas a fazer isso visto que, o trabalho é longo e se só trabalhássemos na aula não conseguiríamos finalizar o trabalho a tempo mas, fazer deste modo também tem um lado positivo, com isto conseguimos atribuir responsabilidade às duas. Apesar das pesquisas serem realizadas em separado e da maior parte do trabalho escrito também ter que ser feito individualmente, estamos a par do trabalho uma da outra e se necessário ajudamo-nos. Por sua vez, os cartazes, os planos mensais, a realização e análise dos inquéritos, a actualização do blog e todas as actividades práticas são realizadas em grupo.
A nível de dificuldade, as que apareceram na minha opinião, não foi propriamente o trabalho em si que tivemos que fazer, mas sim realizar este tipo de trabalho é que se torna numa dificuldade a nível psicológico. É simples dar uma definição de qualquer tipo de distúrbio alimentar mas, não é assim tão simples ler nem que só seja um testemunho, por exemplo, de uma anoréctica e ficar indiferente. São testemunhos reais que se encontram aos montes na Internet e pouca coisa nós podemos fazer para diminuir esse número. São várias as “Mias” que se queixam do seu corpo e fazem de tudo, de tudo mesmo, para o modificar. “Mais vale morrer magra do que viver uma vida inteira gorda”, ler várias frases deste tipo é que é uma grande dificuldade neste trabalho. Não há modo algum de superar esta dificuldade, o que há são tentativas de superar ao pensar que “eu não as conheço e como tal nada posso fazer as afastar deste mau caminho que é o Distúrbios Alimentares”. Talvez isto até seja verdade, mas não é esta verdade que me vai por indiferente e fria perante esta situação. O que me é permitido fazer nesta altura para enfrentar esta facto e superar um pouco que seja esta dura realidade é alertar quem me rodeia para os perigos de uma má alimentação.
Contudo, foi agradável elaborar este projecto. Enriqueci bastante os meus conhecimentos. Muito honestamente admito que não conhecia todos os distúrbios alimentares e doenças provenientes destes, e também assumo que eram poucas as doenças em que eu tinha uma ideia bem clara delas. Ao realizar este trabalho também fiquei a saber que apesar da maioria dos alunos dizerem que este tema já está muito “batido”, grande parte destes, se não todos, não têm o básico de conhecimentos sobre este tema, é triste mas verdade! Mas, não foi só a nível de cultura geral que eu “cresci”. A cada aula que passa em que sou “obrigada” a trabalhar em grupo, aprendi a lidar melhor com as criticas, a falar mas principalmente a ouvir os outros, a respeita-los não só como amigos mas também como colegas de grupo e a ter uma maior responsabilidade no trabalho pois se cometemos grandes erros vamos também comprometer os outros. Actualmente, acho que é bom ter alguém ao nosso lado aquando a realização de um trabalho com uma perspectiva diferente da nossa, penso que isso seja benéfico para o trabalho. Também fiquei a conhecer um programa novo no computador, o “Windows Movie Maker”, até esta altura nunca tinha trabalhado com ele nem sabia da sua existência.
A meu ver, a tarefa que mais impacto teve no seio estudantil foi o pequeno-almoço saudável realizado no dia 20 de Fevereiro em conjunto com mais dois grupos de A.P. Esta actividade foi realizada no bar dos alunos e como tal interagimos directamente com estes deixando-os ser a eles os principais elementos nesta actividade pois sem eles a nossa ACTIVIDADE tinha sido um “falhanço”. Felizmente os estudantes, professores e também funcionários colaboraram muito bem a esta iniciativa de tal modo que eu considero esta a tarefa com mais sucesso.
Em relação ao trabalho todo, penso que tanto eu como a Noémia fomos imprescindíveis para o trabalho. Contribui não só ao efectuar o trabalho escrito, também tentei sempre demonstrar a minha opinião, dar as minhas ideias, basicamente colaborar de igual modo no trabalho evitando qualquer tipo de sobrecarga para o outro elemento do grupo. Penso que não houve problemas desses e que o trabalho está a ser bem orientado pelas duas.



Avaliação do projecto


Quando no início do ano escolhemos fazer o trabalho com o tema “Problemas na Adolescência”, tínhamos perfeita noção do trabalho que iríamos ter mas também sabíamos que nos ia ser exigido provocar impacto nos jovens e sabíamos que não ia ser tarefa fácil pois os jovens pensam que já sabem tudo sobre este tema e afinal não sabem nada. Mesmo assim resolvemos prosseguir com este tema.
Neste período a nossa principal tarefa centrava-se em incentivar os estudantes a comer melhor e evitar originar algum distúrbio alimentar. Para isso, resolvemos começar por chamar a atenção aos benefícios da sopa, dos legumes, acabando por chamar a atenção à quantidade de vitaminas que se pode ter no prato quando este está cheio de salada. A meu ver os cartazes estavam chamativos e acredito que grande parte dos alunos tenha começado a consumir mais legumes e saladas para bem da sua saúde. Com a organização do pequeno-almoço saudável conseguimos transmitir aos jovens como é fácil de fazer a primeira refeição do dia de um modo saudável e saboroso. Depois disto, e apesar de não termos chegado a ir as salas de aula esclarecer os alunos sobre os problemas que podem surgir depois de uma má alimentação, acho que os alunos vão começar a prestar um pouco mais de atenção ao que colocam no prato. Concluo portanto que os nossos objectivos deste período tiveram um êxito favorável.
Relativamente a minha avaliação pessoal, acho que desempenhei muito bem o meu papel de colega de grupo. Nunca falhei com os meus compromissos, nem deixei que ela se encarrega-se do trabalho todo sozinha. Soube respeitá-la e ajudá-la em todas as situações. Fiz os possíveis e impossíveis para não me prejudicar no trabalho mas principalmente para não prejudicar a minha colega. Ela também se empenhou bastante neste trabalho, mostrou interesse, cooperou comigo, soube expor muito bem as suas ideias e também soube ouvir as minhas e respeitá-las.
Dentro do grupo há um bom relacionamento e, até pode parecer surpreendente mas, a verdade é que nunca discutimos. É claro que não se faz sempre a vontade ás duas, umas vezes cede uma e noutras vezes cede a outra. Tentamos sempre ser justas uma com a outra e, como é um trabalho de grupo, eu não posso querer sempre que vença o meu ponto de vista e os meus gostos. Enquanto trabalhamos deixamos o nosso orgulho de parte e preocupamo-nos em manter uma estabilidade entre nós e que isso se reflicta positivamente no trabalho. Este não pode ser feito a pensar que é uma obrigação mas sim vê-lo como um outro meio de adquirir conhecimentos de uma forma mais descontraída. Nós, como grupo, trabalhamos, brincamos e aprendemos.
Fora do meu grupo de trabalho, dou-me relativamente bem com todos e penso que tenho um relacionamento agradável com a maioria. Na minha opinião, há apenas dois elementos na turma que nem sempre têm um comportamento adequado para com outros e, com estes, mantenho um relacionamento mais afastado e a nossa relação de amizade processa-se de um modo mais frio.



Olhos no futuro


O trabalho não pode parar e, como tal, ainda neste período, mais propriamente no final, tencionamos colaborar com algumas professoras e com a médica de saúde da nossa escola na realização de actividades. Ainda não está bem certo mas, em princípio, iremos abordar os subtemas “O álcool nos jovens”, “Bullying” e “Alimentação saudável” nessas actividades.
Já no período seguinte mas ainda com o subtema “Distúrbios alimentares” iremos dirigir-nos a algumas salas de aula onde informaremos os jovens sobre o que são, quais são, e que doenças podem provir dos distúrbios alimentares. Esta actividade foi adiada para o ultimo período pelo facto de ser realizada em conjunto com um outro grupo de área projecto e esse grupo teve um pequeno imprevisto de última hora que o impediu de fazer essa actividade no 2º período, como tal o meu grupo optou por também realizar essa actividade no último período.
No próximo período o nosso subtema centra-se no álcool, drogas e tabaco entre os jovens e também no tópico Violência nas escolas. Em termos de actividades a realizar no último período ainda não sabemos bem o que iremos fazer para chamar a atenção dos jovens. Pensámos numa palestra sobre “Bullying” como forma de espalhar informação entre os alunos mas, receamos que se torne cansativo e que os estudantes não prestem atenção. O que certamente iremos continuar a fazer são cartazes pois é uma boa maneira de expandir a informação pelo ciclo estudantil e por norma os estudantes olham nem que só seja por curiosidade.
Futuramente, penso que deveríamos manter este ritmo de trabalho e seguir o mesmo caminho dos 2 primeiros períodos em que o trabalho está pronto no prazo marcado. Outro aspecto que, a meu ver, deve continuar é a actualização semanal do blog.
Como estratégias futuras, talvez optemos por realizar pequenas actividades com os alunos tentando sensibilizá-los sobre os perigos do consumo de drogas, álcool e tabaco, actividades ainda a definir em conjunto.



Conclusão

Na conclusão do meu trabalho, posso dizer que estou a gostar de fazer este projecto e que estou a aprender muito com a elaboração deste. Para já não tenho nada de negativo a apontar a esta disciplina e ao projecto que nela estou a desenvolver, espero que assim continue.
Anseio que não seja só o meu grupo a aprender alguma coisa com este projecto mas sim todos aqueles que estão envolvidos directa ou indirectamente nele.
Espero também que o trabalho continue a evoluir positivamente até ao final do ano lectivo, eu vou fazer por isso.



Classificação: 18.5 valores







Relatório da Noémia




Introdução
Neste segundo período debruçamo-nos sobre um novo subtema: Alimentação Saudável. Apesar de já termos iniciado pesquisas sobre distúrbios alimentares no período precedente, só agora o trabalho se começou a concretizar. Na minha opinião, a evolução do trabalho melhorou muito. Acho que esta melhoria se deve ao facto de já estamos mais habituadas ao trabalho de grupo e a ter necessariamente que cooperar e respeitar a opinião uma da outra. Além disso, já conhecemos o ritmo, a metodologia de trabalho e as maiores dificuldades de cada uma. Outro factor que ajudou a melhorar o trabalho deste período foi já conhecermos a opinião da professora e dos colegas acerca do projecto, bem como os factores em que poderíamos progredir.


Trabalho realizado


Evolução do trabalho

No inicio deste período decidimos começar o trabalho pela pesquisa de distúrbios alimentares visto que já havíamos pesquisado sobre anorexia e bulimia no período passado. Após as pesquisas começámos a produção de documentos sobre os supostos dez distúrbios alimentares. Sim, supostos! Porque nos sites em que nos baseamos diziam que além da anorexia, bulimia, ortorexia, vigorexia e crises de voracidade alimentar, também a obesidade, colesterol, anemia, hipertensão arterial e diabetes eram distúrbios alimentares. Apesar de termos achado um pouco estranho que as últimas cinco doenças acima referidas fossem distúrbios alimentares, acabámos por considerar que eram pois a grande maioria dos sites apontavam nesse sentido. Contudo, viemos a saber que tínhamos feito “asneira”, quando falámos com a Dra. Carolina sobre o nosso trabalho. Ela disse-nos que não eram distúrbios alimentares mas sim doenças que podem ter origem numa alimentação incorrecta e que também podem ser de origem genética. Assim, tivemos que alterar os documentos que já estavam produzidos e separar os verdadeiros distúrbios dos restantes. Criámos então um novo tópico neste subtema: Doenças que podem ter origem numa alimentação incorrecta. Durante esta visita ao gabinete de apoio ao aluno realizámos ainda uma entrevista à qual a Dra. Carolina respondeu prontamente. Esta entrevista era sobre a atitude correcta para ter uma boa alimentação e ser saudável.
Numa das aulas fomos ao bar fazer algumas perguntas às funcionárias para saber quais eram os alimentos mais consumidos pelos alunos e qual era a opinião delas acerca da alimentação dos mesmos. Ficámos a saber que consomem muitos doces e batatas fritas, alguns deles logo de manhã! Decidimos então realizar inquéritos ao ensino básico e secundário. Escolhemos uma amostra de 60 alunos (10 de cada ano) apesar de acharmos que devia ser um pouco maior. Porém, só somos duas e tínhamos um subtema bastante extenso e complexo para terminar até ao final do período daí a termos optado por uma amostra bastante reduzida.
Realizámos ainda bastantes cartazes sobre os benefícios da sopa, da salada e dos legumes. O objectivo foi incentivar os alunos e também professores e funcionários a consumirem estes alimentos. O primeiro a ser realizado foi o da sopa. Passámos duas aulas e um bom bocado em casa para tentar fazer algo diferente e apelativo mas quando terminámos confesso que achei que estava horrível. Não gostei, achava que estava esquisito as também não sabia bem o que mudar. Sabia que faltava algo mas não sabia o quê. A Marisa concordava comigo mas como nenhuma de nós tinha ideias acabou por ficar assim. Depois de o termos colocado no blog e dos nossos colegas dizerem que estava giro começámos a mudar de opinião em relação ao cartaz. Afinal não estava assim tão imperfeito como achávamos inicialmente… Era apenas um cartaz diferente dos outros que tínhamos feito e pensando bem, não ficou assim tão mal. Os cartazes dos legumes correram melhor. Optámos por esculturas de legumes a dizerem os seus benefícios. Ficaram engraçados e acho que as pessoas acabavam por olhar para eles porque chamavam à atenção e até davam uma certa vontade de ler. O cartaz da salada também foi um pouco difícil porque quando o concluímos, quase toda a turma achou que estava demasiado colorido. Nós concordávamos mas, ao mesmo tempo achávamos que estava apelativo. Acabámos por optar por um cartaz mais simples e, no dia em que o colocámos na cantina eu pensei “Ainda bem que escolhemos este! De facto o outro não ia ficar bem”.
Organizámos ainda um pequeno-almoço saudável com dois grupos de AP do 12º A e com a colaboração da professora Paula Minhoto. Gostei de participar porque pela primeira vez não éramos só duas pessoas a trabalhar. Além disso foi uma actividade dinâmica que nos permitiu interagir com os alunos e melhor divulgar o nosso objectivo: que os alunos tenham uma alimentação saudável.
Acho que já referi o que foi feito essencialmente neste período

Cumprimento da planificação elaborada


Fazer a planificação nem sempre é tarefa fácil! Nós sabemos o que temos e o que queremos fazer durante o mês mas passar isso para o papel torna-se complicado. Digo isto porque nunca é possível determinar com precisão quantas aulas serão gastas com determinado assunto. Depois também surgem outras coisas para fazer que não estavam previstas na planificação pelo que acaba por nunca se cumprir ao milímetro a ordem de trabalho que é planificada.
Em todo o caso, acho que a planificação do trabalho é muito útil pois embora seja praticamente impossível cumpri-la na íntegra, “obriga-nos” a trabalhar. É como se fosse uma ordem, uma norma que temos necessariamente que cumprir sob pena de sermos punidas. Assim, a planificação nunca deixa atrasar o trabalho porque tem um certo carácter imperativo que nos faz trabalhar dentro e fora da aula para conseguir atingir os objectivos estipulados.

Metodologias adoptadas


Não usamos uma metodologia de trabalho específica. Quando trabalhamos individualmente, cada uma pesquisa à maneira que lhe for mais conveniente. Acho que não fazia sentido impormos um método de pesquisa visto que normalmente são feitas individualmente. Se assim fosse acabaríamos por atrasar o desenvolvimento do projecto caso o método adoptado fosse diferente do normalmente usado. Já na produção de documentos, acordamos a estrutura dos mesmos para o trabalho final ficar uniforme. Só quando concluímos integralmente os documentos, nos juntamos, analisamos o que cada uma fez e alteramos ou acrescentamos o que for necessário. Apesar de só analisarmos os documentos em conjunto quando estes já estão concluídos, estamos sempre a par do que cada uma está a fazer e ajudamo-nos mutuamente ao longo das pesquisas.
Eu, durante as pesquisas, tento basear-me em pelo menos 5 sites e, se possível, num livro relativo ao assunto para verificar se a informação encontrada na Internet é verídica e adequada ao nosso trabalho. Após resumir a informação que pesquisei começo a construir os documentos. Normalmente tento pôr grande parte da informação por tópicos ou em pergunta/resposta para facilitar a sua leitura e compreensão da mesma.
Quando temos tarefas que só são concebíveis em grupo, nomeadamente os cartazes, limitamo-nos a expor o nosso ponto de vista até chegar a um acordo.


Dificuldades encontradas e modos de superação


Felizmente nunca nos deparámos com um obstáculo que nos prejudicasse o trabalho ou que fosse muito difícil de ultrapassar. Claro que como só somos duas nem sempre é fácil realizar todas as actividades que idealizamos, o que de certa forma é desmotivante porque apesar de gostar do tema e achar que estamos a conseguir fazer um bom trabalho, sinto sempre que poderia ficar melhor, mais completo, que o tema podia ser abordado de uma forma mais dinâmica… Mas isso não é possível porque somos só duas e já temos imenso trabalho só com a parte teórica do trabalho. Numa aula em que estávamos a programar actividades para o 3º período com os grupos do 12ºA e a professora Paula Minhoto, senti-me um pouco “sobrecarregada” de trabalho. Na mesma semana iremos ter 3 actividades! A primeira vez que pensei nisso achei que ia ser impossível… Mas felizmente há mais grupos que poderão colaborar connosco e professores sempre prontos a ajudar. Se assim não fosse era dificílimo conseguir realizar actividades práticas.
Uma situação que nos ia atrasando o trabalho foi quando faltou a luz e nós não tínhamos guardado o cartaz. Felizmente o computador recuperou automaticamente! Se assim não tivesse sido, tínhamos perdido o trabalho de uma aula inteira. Isto ensinou-me a ter mais cuidado e agora vou sempre guardando o trabalho não vá acontecer outro incidente destes.
Apesar de tudo, acho que até agora nunca houve nenhuma “pedra” incontornável no nosso caminho.

Tarefas com mais sucesso

Ao longo deste período o que gostei mais de fazer foi participar no pequeno-almoço saudável. Foi uma actividade diferente e dinâmica, o que a tornou interessante. O facto de sermos 3 grupos a trabalhar e de ser possível interagir com os alunos também ajudou muito porque foi algo diferente do habitual. Apesar de não ter sido a primeira actividade prática que realizámos no âmbito do projecto, eu preferi o Pequeno-almoço Saudável ao Dia Mundial da Luta Contra a Sida. Esta preferência deve-se essencialmente ao facto de, pela primeira vez, estarmos reduzidas a dois elementos.
Também gostei de fazer os cartazes porque é algo que necessita de muita criatividade e imaginação. Na minha opinião ficaram bem. Estão apelativos e acho que as pessoas são capazes de perder uns minutinhos a lê-los.
Quanto à parte teórica do trabalho, também conseguimos conclui-la com sucesso. A teoria é o fundamental do projecto, é como se fosse a coluna vertebral de todo o trabalho, no entanto, é simultaneamente a parte mais aborrecida de fazer porque implica estar sentada em frente a um computador.
Assim, em termos de preferências, o que gostei mais foi sem dúvida o pequeno-almoço saudável e os cartazes porque são as actividades mais práticas mas, de um modo geral, todo o trabalho foi bem concebido.


Aprendizagens efectuadas


Relativo ao tema tenho aprendido imenso! Confesso que quando escolhemos o assunto do projecto não iria aprender muito porque este tema é abordado a toda a hora! Já no 1º Período aprendi imenso sobre DST e métodos contraceptivos mas neste período acho que aprendi muito mais. Não conhecia distúrbios alimentares além da anorexia e da bulimia, nem imaginava que a ortorexia, vigorexia e ingestão compulsiva fossem tão comuns. Percebi melhor o que leva os jovens a alimentarem-se mal e o que se deve fazer para ter uma alimentação saudável.
Aprendi a fazer vídeos no Windows Movie Maker. Nunca pensei que fosse tão simples! Num instante conseguimos fazer o nosso vídeo e acho que até ficou bem…
Quanto ao trabalho em grupo, tornou-se mais fácil este período. Já estou habituada a ter que ser paciente, a cooperar, a ouvir as opiniões alheias e a aceitar pontos de vista diferentes ou até opostos ao meu.

Contribuição pessoal na realização do projecto


Em relação ao trabalho individual posso dizer que cumpri com a minha parte. As tarefas que são incumbidas a cada uma são cumpridas dentro dos prazos estipulados. A meu ver, o facto de o grupo ser constituído por apenas dois elementos, ajuda a cumprir com os prazos. Digo isto porque como os temas são bastante complexos, cada uma tem “toneladas” de trabalho para fazer e, se não cumprirmos com o que nos cabe fazer estamos a prejudicar o projecto. Assim, eu tenho sempre a preocupação de adiantar sempre o máximo de trabalho possível porque se não o fizer estarei a prejudicar a minha colega e o projecto vai atrasar-se, o que seria péssimo, uma vez que as coisas à pressa nunca ficam bem.


Avaliação
(do projecto; da consecução dos objectivos; do relacionamento intra e inter-grupal e auto e hetero-avaliação)


Penso que conseguimos concluir tudo o que estava previsto para este período. Acabámos o segundo subtema do ano, ou seja, a alimentação saudável na adolescência. Temos o projecto exactamente no ponto que pretendíamos: dois subtemas totalmente concluídos. Fizemos todas as pesquisas que programámos e produzimos todos os documentos necessários
Acho que o nosso trabalho de 2º período ficou muito bom em termos de quantidade e qualidade. Conseguimos abordar 5 distúrbios alimentares e 5 doenças que podem se originadas por má alimentação ou ser causa/efeito dos distúrbios. Considerando que somos duas, estas 10 doenças são bastante na minha opinião. Não quero dizer que o trabalho está perfeito por termos abordado dez doenças, porque isso nem é assim tanto, ou seja, não é uma quantidade para deixar qualquer pessoa boquiaberta mas, considerando que são assuntos bastante complexos e difíceis de abordar, serem tratados por duas pessoas não é fácil e acho que isso acaba por valorizar o nosso trabalho. Para mim, o facto de termos abordado essas dez doenças, termos feito vários cartazes, uma entrevista, participámos no pequeno-almoço saudável, abordámos o porquê dos jovens se alimentarem mal e o que devem fazer para se alimentarem correctamente, foi, sem dúvida, uma vitória. À primeira vista parecia imensa coisa, parecia ser impossível mas não foi e eu estou muito contente com o trabalho que conseguimos fazer até agora.
A parte teórica do trabalho está bem estruturada, organizada, perceptível e completa. Conseguimos fazer o que desejávamos: dizer o essencial de forma sintética mas simultaneamente completa, ou seja, produzimos os documentos por nós mesmas, não nos limitámos a “despejar” o que pesquisámos e tentámos dizer tudo o que fosse necessário sem tornar o trabalho entediante.
Quanto à parte mais prática do trabalho, admito que o poderíamos ter tornado mais visível aos olhos da comunidade escolar mas por falta de tempo e, por vezes de ideias, acabámos por só fazer os cartazes e o pequeno-almoço.
De qualquer maneira, acho que o trabalho conseguiu ficar muito bom e espero que no próximo período possamos melhorar ainda mais.
Quanto à nota, penso que devemos subir em relação ao período passado pois o nosso trabalho e esforço também evoluíram muito. Apesar de achar um pouco arriscado dizer já uma nota visto que ainda não apresentámos o trabalho, eu diria que merecemos 19 atendendo à parte teórica do trabalho e às actividades práticas que fizemos. Acho que devemos ter a mesma nota porque o esforço e dedicação à disciplina foram idênticos por parte das duas. Damo-nos bem, ajudamo-nos mutuamente e fazemos de tudo para que o projecto corra pelo melhor por isso, acho que, independentemente da nota atribuída, esta deverá ser igual para ambas.



Olhos no futuro

Tarefas a realizar e estratégias a melhorar, manter ou adoptar


No próximo período iremos participar em 3 actividades no âmbito da semana da escola. Devido ao sucesso do pequeno-almoço saudável realizado em Fevereiro decidimos fazer outro com os grupos Escola Dinâmica e Genética do 12º A. Iremos desenvolver uma actividade no âmbito da toxicodependência e outra sobre bullying embora os dias ainda não estejam acordados. Queremos também fazer cartazes sobre o assunto para sensibilizar os alunos quanto aos malefícios das drogas e para os “tornar adeptos” da não-violência.
Quanto a estratégias e métodos de trabalho vamos manter as do presente período e aperfeiçoar tudo o que for possível: a pesquisa, a produção de documentos, o diário de bordo, as planificações e a apresentação.


Classificação: 19 valores

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